segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Casada na balada

Sou casada – e muito bem casada – mas vivia uma fase nova em minha vida. Queria algo mais, algo que pudesse ser marcante para minha vida tão cheia de atribulações, mas sempre na rotina.

Meu marido viajou e eu fiquei com meus filhos. Numa bela tarde, uma amiga me convidou para ir ao aniversário de uma colega nossa, que seria celebrado numa boate da cidade. Essa amiga era daquelas superpopulares, que encontra amigos em cada esquina, por isso reservou uma noite durante a semana para que pudesse se divertir com os amigos em alto estilo. De pronto disse que não, mas ela insistiu e eu pensei que realmente não teria nenhum problema. Avisei meu marido e ele consentiu, afinal, era apenas uma festa como outra qualquer. Levei meus filhos para passar a noite na casa de alguns amiguinhos e fui me arrumar.


Me senti uma menina novamente, doida para ir ao primeiro baile. Tomei um bom banho, passei meus cremes e um perfume daqueles de deixar rastro. Não sei por que, mas escolhi uma calcinha linda que tenho e que pouco uso. Ora, eu era casada e não tinha sentido me preparar para sair achando que eu teria algo mais que simples diversão. Eu achava que iria dançar muito, como fazia tempo que não acontecia. Coloquei um vestido daqueles de parar o trânsito, que realçava o volume dos meus seios (novos) e exibia um lindo decote em V.

Laura passou em casa às nove horas. Pontualíssima. Ela estava radiante e realmente fantástica, estilo ‘mulher fatal’, mas ela era divorciada, poderia pensar em qualquer coisa mais. Chegamos juntas e, embora ainda faltasse muita gente, a boate já estava quase lotada. O clima era de amizade, mas mesmo assim ainda conservava o estilo liberal de qualquer boate com desconhecidos.

Começamos a beber e a conversar animadamente. Outras amigas se juntaram e o clima foi ficando delicioso, como há muito eu não vivia. Então a Laura me puxou para a pista de dança e fomos lá, feito duas adolescentes. Dançávamos, parávamos para beber, e voltávamos para dançar. Foi então que percebi um homem dançando próximo de mim. No princípio, achava que ele olhava para Laura, mas quando ela saiu para buscar mais bebida, ele sorriu e piscou para mim. Minha nossa. O que fazer? Aquilo não estava nos meus planos. Laura me trouxe mais uma dose de Martini e sequer percebi que quase a sorvi num único gole. Então ela percebeu o olhar intruso e, com um sorriso de maligna, disse em meu ouvido: “vou deixar você sozinha um pouco”. Antes que eu a segurasse para não me deixar naquela furada, ela correu e sumiu no meio da multidão.

Acho que o moreno percebeu a deixa e se aproximou. Começou sutilmente a dançar perto de mim, mas aos poucos foi se virando e comecei a gostar daquilo. A música bombava alto e o álcool mais ainda. Começamos a nos aproximar e as pernas dele tocavam na minha. Às vezes a gente se encaixava e suas pernas ficavam entre as minhas. Meu Deus. Era loucura, mas aquilo me excitava como nunca.

Eu estava hipnotizada pelo momento, e devia estar mesmo, pois quando ele me chamou para sair da pista de dança, eu o segui. Ele foi para o fundo da boate, onde vários casais se aproveitavam da escuridão total para saciar desejos já indisfarçáveis. Enquanto eu o seguia, me perguntava o que eu estava fazendo lá. Ele parou, colocou a mão na minha cintura e fitou meus olhos. Eu sentia sua respiração e, mais ainda, a minha própria. Seu olhar penetrante me dominou e, quando ele me recostou na parede, eu já não tinha a menor disposição em resistir. Seus lábios se colaram aos meus instantaneamente e me deliciei ao sentir sua língua entrando na minha boca, buscando a minha num beijo molhado.

Eu me entregava ao momento, já com a certeza de que não seria reconhecida ali. Estávamos num canto bastante apropriado para uma mulher casada se entregar aos devaneios. Comecei a passar as mãos sobre sua camisa, sentindo seu peito encostado aos meus. De repente, percebi a mão dele nas minhas coxas. Pensei em falar para tirar, mas relutei. Por um tempo, ele alisou as coxas e começou a subir. Deslizava as mãos pela lateral, sentindo o contorno da calcinha em meu corpo. Aos poucos, foi ousando mais e me pegou de jeito por trás. Eu sentia suas duas mãos agarrando minhas nádegas e me puxando contra seu corpo. Me soltei e pude sentir o volume de seu pênis sendo comprimido contra meu sexo. Que loucura, eu estava ali, com um homem que nunca havia visto... mas isso não importava.

Relaxei e comecei a requebrar meus quadris, buscando uma melhor posição para sentir o seu pênis duro. Minha vagina estava ensopada, eu podia sentir a calcinha totalmente molhada. Quanto mais eu esfregava, mais eu buscava seu corpo, mais melada e excitada eu ficava. Comecei a perder o controle da minha respiração, queria mais, queria ele... queria... hummmm, cheguei num delicioso e rápido orgasmo. Ele percebeu e me beijou com mais carinho, esperando eu me recompor.

Agora era eu quem o beijava com força e desejo. Praticamente queria chupar sua língua, coloca-la dentro da minha boca, sentir aquele homem nem que fosse um pouco dentro de mim. Antes que eu percebesse, ele me acariciava pela frente, começando por cima da calcinha e, logo em seguida, pude sentir sua mão buscando um caminho por baixo do tecido.

Quase soltei um grito quando senti o seu dedo escorregando para dentro da minha fendinha. Escorregando sim, pois ela estava ensopada. Ele sussurrou algo que eu não entendi, mas queria que ele entrasse de alguma forma. Quase fui à loucura quando ele, sem parar de acariciar meus clitóris bem saliente, deixou seu dedo grosso invadir minhas entranhas. Que delícia de toque. Eu arfava, gemia, sussurrava e não parava de beijar.

Instintivamente, comecei a acariciar sua calça e a sentir o volume por baixo. Eu apertava, acariciava, imaginava e, atendendo a um pedido não formulado, abri o botão e desci o zíper. Quando levei a mão para dentro de sua cueca pude segurar o cacete mais maravilhoso que eu já havia tocado. Talvez fosse o momento, talvez fosse o desejo, mas parecia que eu havia encontrado a arca do tesouro. Coloquei o imenso membro para fora e não resisti a me aproximar meu rosto, com a desculpa de estar beijando seu peito, para ver aquele colosso. Era duro, com veias grossas em volta dele e uma cabeça enorme.

Comecei a masturbá-lo ao mesmo tempo que ele me acariciava em movimentos ritmados. Meu clitóris, que já é saliente, parecia que ia saltar do meu corpo. Ele me tocava habilmente, deslizando seus dedos entre minha vagina molhada e meu grelinho latejante. Num movimento rápido, ele puxou meus seios para fora e começou a acariciá-los e a chupar com sonoros e deliciosos ataques e, mais rápido ainda, ele se abaixou e tirou minha calcinha ensopada, guardando-a no seu bolso.

Então ele se levantou, pegou firme numa coxa e a levantou para apoiar o pé sobre uma banqueta que estava ao lado. Eu estava ali totalmente à sua mercê: encostada na parede, sem calcinha, totalmente melada e com uma das pernas jogada para o lado. Ele segurou no seu pênis duro, colocou uma camisinha rapidamente e eu inclinei meu corpo ligeiramente para frente. Podia sentir sua mão por trás do meu corpo, segurando a cabeça do seu pau para que fosse diretamente à minha gruta molhada. Era bom demais sentir sua mão e seu braço passando na minha bunda, sentindo seus toques no meu cuzinho enquanto tentava achar a posição exata para.... aiiiii.... minha nossaaaaaaaaa..... quase desabei quando seu membro entrou em mim, escorregando facilmente, mesmo porque eu já estava encharcada.

Cravei minhas unhas nas costas dele ao mesmo tempo que lhe dava um beijo, daqueles que quase poderia engolir o homem inteiro. Eu sentia seu pênis tocando no fundo da minha vagina e, aos poucos, ele começava a se movimentar. Percebi que outros casais nos observavam, embora eles também estivessem em posições ou situações comprometedoras. Naquela hora nada importava. Eu queria ser comida, fodida, penetrada, queria me sentir a mais devassa das messalinas.

Suas estocadas fortes comprimiam meu corpo contra a parede e faziam meu clitóris ir e vir em movimentos frenéticos, quase entrando junto de seu pênis. Ele percebeu que eu ia gozar e acelerou ainda mais, me levando ao delírio total. Eu gemia baixinho, grunhia de prazer e, antes que eu desfalecesse no meu gozo, ele tirou seu pênis e gozou abundantemente nas minhas coxas. Eu podia sentir seu esperma morno escorrendo entre minhas pernas, melando minha vulva, enquanto ele sussurrava baixinho no meu ouvido.

Ele se aproximou, enfiou seu membro entre minhas coxas e começou a me beijar. Percebi que o colosso amolecia e ele guardou para dentro de sua calça. Eu disse a ele que tinha que ir embora e perguntei da calcinha, mas ele pediu de presente. Consenti. Ajeitei meu vestido, me recompus e saímos, agora separados, para o salão principal.

Encontrei Laura que, com um sorriso safado no rosto, me perguntou: “onde você andou mulher? O que fez de bom para estar com seu vestido tão amarrotado?” e soltou uma sonora gargalhada. Conversamos animadamente no retorno e ela me prometeu guardar segredo eterno. Em casa, já sozinha, sem marido ou filhos, tirei meu vestido me joguei na cama. Era como se eu sentisse seu membro dentro de mim e quase adormeci. Cheguei a pensar que tudo tinha sido apenas um sonho, um delicio de uma mulher que tenha adormecido com tesão recolhido.

Então, levei minha mão para o meio de minhas pernas e pude confirmar que não havia sido um sonho: ainda havia vestígios do esperma de meu moreno desconhecido, melando minhas coxas, mas aquilo me deixou cheia de desejo de ser devorada por ele de novo. Isto é, se eu soubesse quem era ele... por ora, nessa cama, sozinha e com desejo, vou me entregar aos meus dedos. Eles também sabem do que eu gosto. Quando meu marido voltar eu termino isso aqui.

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