domingo, 25 de fevereiro de 2018

Fui num Cine Pornô Com Meu Marido

De tanto ouvir histórias de algumas amigas que conhecem amigas de amigas que disseram que conheceram alguém que já foi num cine pornô e, por tanto ler em contos eróticos na internet que o lugar chega a ser “interessante” pra quem quer praticar o voyerismo, comecei a demonstrar certo interesse por conhecer o ambiente junto com meu marido Sergio. Temos os dois 36 anos e somos pessoas normais… nada tão especial assim. Somos bonitos e com corpos em dia. Nada demais. 

A idéia de ir e freqüentar um cine pornô longe de nossa cidade (Guarulhos), me excitava cada vez mais. Sempre em nossas transas, eu contava pro Sérgio algo que tinha lido ou ouvido ter rolado num desses cinemas. O Sérgio começava a ficar com uma certa curiosidade também. De tanto que fantasiei estar dentro do cinema assistindo à tudo o que me diziam que rolava por lá, quando Sérgio, enfim, me disse que toparia, eu gozei sentada no sofá, de roupa e tudo, sem ele, sequer me tocar. Mas minha intenção era de, no máximo, assistir mesmo. Nunca imaginei participar dessas putarias todas. Sempre fui muito reservada pra esse tipo de coisa, mas muito curiosa. 

Chegou o dia e, quando Sérgio chegou em casa, tomamos um cálice de vinho cada e fomos tomar banho. Sérgio, sempre descoladão, colocou um jeans rasgado e eu estava na dúvida se colocava uma calça tipo leg mesmo ou se colocaria um vestido. Pedi a opinião de Sérgio e ele também hesitou um pouco e depois me disse pra vestir a calça. E assim eu fiz… coloquei uma calça preta, uma sandália baixa e partimos pro largo do Paissandú – em São Paulo (Centro). 

Chegamos e hesitamos mais um pouco em entrar e, depois de uns 20 minutos rodeando a porta, disfarçando na banca de revistas próxima, decidimos entrar. Pagamos e entramos… Sérgio estava tenso. Dava pra ver isso em seus olhos… Tentei acalmá-lo dizendo: Se vc quiser, a gente sai daqui agora amor. Mas ele disse que estava tudo bem que era nervosismo da primeira vez mesmo. Logo depois da entrada, a gente passou por algumas cabinas fechadas onde o pessoal pagava pra ficar sozinho ou em dois ou três, sei lá… vendo filmes. Dava pra ouvir claramente os sons de homens se masturbando, gemidos secos e os sons dos vídeos que eram exibidos. Minha imaginação começou a trabalhar sobre o que poderia estar rolando ali dentro. Comecei a me excitar. 

Chegamos enfim, na sala de exibição. Olhei pra tela e vi uma mulher sentada no colo de um cara (provavelmente sendo enrabada), enquanto chupava um negrão enooorme. 

Vi no canto direito do cinema, bem próximo da tela, algumas pessoas de pé – uns 4 ou 5 homens e uma mulher. Via-se claramente que ela tentava se desvencilhar daqueles homens todos, mas não fazia muito esforço pra isso. Ví alguns deles passando a mão na bunda dela, outros tentavam pegar em seus seios, mas ela sempre batia nas mãos bobas. Ela vestia um vestido preto longo, parecia ser bonita, cabelos curtos e pele clara. Carregava uma bolsa que usou algumas vezes pra bater em alguns daqueles homens teimosos. 

Nisso, foi descendo pelas escadas laterais do cinema em direção à eles um homem forte, camiseta baby-look branca, alto e, pelos passos firmes e bem direcionados, ele sabia o que estava indo fazer. Ao chegar junto da mulher e dos homens, ele disse algo que os outros homens calaram-se imediatamente. Depois, virou-se pra mulher que tentou ignorá-lo, buscando o braço de um dos outros homens que concluí ser seu namorado ou marido. Esse homem forte então, puxou-a pelo braço e foi levando-a pra longe de todos aqueles que a cercavam anteriormente. O marido fez menção de tentar impedir e foi peitado pelo fortão. 

Nisso, eu já estava ficando molhada só de imaginar tudo isso acontecendo ali na minha frente. O marido ainda tentou seguí-los, pois o homem forte levava sua esposa para os fundos do cinema e agora usava as escadas centrais, onde estávamos eu e Sérgio, assim, ele vinha em nossa direção. Sentido que o marido o seguia reclamando de algo que não pude ouvir, o homem forte voltou-se para o marido e apontou o dedo no nariz do marido e disse-lhe algo que o intimidou e o fez diminuir o passo na perseguição do recém formado casal. Nossa! Que cena! Digna dos melhores contos que eu já havia lido sobre dominação. 

Um homem vendo sua mulher sendo levada por outro homem, mesmo sem o consentimento de ambos. Um homem estranho, mais forte, mais alto e portanto, superior… Aquilo, mesmo que não fosse assim mesmo, mesmo que essa não fosse a história, pra mim era. Eu me excitava mais ainda com isso. Senti minha calcinha molhada. Eles passariam por nós. Sérgio fez menção de nos sentarmos logo antes que eles passassem por nós, mas eu queria mesmo era ver de perto a cara dela e dele, principalmente. Eu estava me divertindo demais. 

Me sentia segura pois estava sendo protegida de alguma forma pelo meu marido. Fiquei o tempo todo de pé no corredor central enquanto Sérgio já havia se sentado. Quando se aproximavam, vi que a mulher dizia algo como: Tá machucando meu braço… Tá me machucando, mas o homem, não diminuía o passo nem dava ouvidos à ela, só continuava puxando-a. 

Ao chegarem à minha frente, eu afastei um pouco, dando passagem aos dois e o homem então, para, me olha bem nos olhos, chega mais perto ainda de mim e ainda segurando a mulher que gemia alguma coisa um passo atrás dele, aproxima-se de minha orelha e eu, meio sem jeito, sem saber o que fazer, tento desviar meu rosto do dele e, mesmo assim ele fala alto e grosso com uma voz imponente: dá uma volta pra “mim” ver! Nossa!!! Aquilo me fez estremecer. 

Olhei pro Sérgio que se levantou e ficou do meu lado e sem saber o que fazer, olhei pro estranho novamente que parecia esperar que eu cumprisse a ordem. Aquele cheiro de perfume barato, aquela barba grisalha e mal feita, aquelas roupas simples, toda aquela atmosfera foi me deixando mais estremecida de medo, de pavor… eu sentia minhas pernas tremendo, meu coração estava na boca… 

Ainda ouvi Sérgio perguntar: O que foi amor? O que aconteceu???? Com cara de susto. E antes que eu esboçasse qualquer reação ou tentasse me sentar, o homem estranho falou bem mais alto: DÁ UMA VOLTA CARALHO!!! Daí, eu senti que não teria Sérgio nenhum que me ofereceria segurança naquela hora. Decidí obedecer ao comando daquele homem. Comecei a virar, com muito mais medo agora. Tremia demais. Sérgio ainda disse algo como: Vamos embora amor? Mas eu já estava sob o domínio do novo homem. Eu sabia que se fizesse o que ele mandava, poderia sair Dalí ilesa, mesmo porque ele ainda tinha algo pra se acertar com a outra mulher que ainda se queixava de estar sendo machucada. 

Antes de eu terminar de me virar para a apreciação desse homem grande e forte, ele disse no mesmo tom rude e alto: – VIRA DE NOVO! DEVAGAR AGORA! Continuei me virando pra ele, agora mais lenta. Aquilo era humilhação demais pro meu marido e pra mim, mas eu estava obedecendo pra não causar nenhum problema. Mas, ainda assim, sentia o tesão me comendo. De baixo pra cima. Olhei pro Sérgio e o via com cara de quem não estava gostando nada daquilo. Pensei: Faz alguma coisa então panaca! 

Sentia que estava sendo comida com os olhos pelo estranho. Estava sendo humilhada na frente de meu marido. Estava satisfazendo um outro homem. Estava com medo agora. Com tesão e medo. Antes dele mandar novamente, iniciei uma outra volta e, quando eu estava totalmente de costas pra ele ele fala: – PÁRA! Parei. Fiquei de frente pro meu marido e de costas pro desconhecido. Estava tremendo muito de medo. Meu marido me estendeu a mão como que me pedindo pra ir junto dele e sentar-me ou sairmos pelo outro lado do cinema. Eu estava imóvel. 

Não consegui me mover, nem mesmo pra ir de encontro ao meu marido. Percebi que algumas pessoas pararam ali pra assistir ao que acontecia. Fiquei com mais medo e vergonha ainda. Senti um frio horrendo na barriga Ouvia cochichos em meio aos gemidos que vinham das caixas acústicas do cinema. Falavam de mim. Ouvi um “gostosa demais essa putinha hein?” Me indignei com isso, mas continuei imóvel.

Sérgio só observava com cara de quem comeu e não gostou. Que decepção de homem. Nisso, senti uma mão tocando minha bunda. Virei-me de súbito e ouvi uma voz mais forte ainda: – QUEM MANDOU VC VIRAR, CACHORRA? Olhei bem nos olhos daquele homem e não tinha mais coração, não tinha mais pernas, não tinha mais dignidade alguma. -VIRA DE VOLTA!! Disse isso rispidamente, com a boca bem no meu rosto. Senti o hálito quente e fresco daquele brutamontes. Cheirava a refrescante bucal. Ele era, pelo menos cuidadoso com o hálito. 

Virei-me em obediência e senti novamente sua mão me tocando a bunda. Primeiro, tocou de leve e depois, foi me apertando bem. Comecei a chorar de vergonha e medo. Fechei as pernas, mas ele, parece que, sentindo isso, levou com mais força sua mão para entre as pernas e foi abrindo e sentiu meu estado encharcado. Senti seu dedo me tocando a vagina por cima da calça ensopada. Me bolinou por algum tempo e eu, ainda de pé, já me apoiava com as mãos nos encostos de duas poltrona. Sérgio disse algo que nem sequer fiz menção de ouvir. 

Senti o estranho homem aproximando seu corpo do meu, senti sua barba me roçar o pescoço e ele disse com a boca bem junto de minha orelha: – Quero te ver aqui daqui a pouco!!! Nem pense em ir embora agora! A voz forte e imponente, me fez tremer tanto que minhas pernas fraquejaram e me sentei ao lado da poltrona de Sérgio que permanecia de pé. E o homem foi embora em direção das cabines segurando sua outra presa. Eu ainda tremia. 

Sérgio me abraçou, viu meu estado de pânico e me disse pra sairmos. Fiquei um pouco sentada abraçada à Sérgio, esperando o meu nervosismo passar. Chorei nos braços do meu marido e me acalmei um pouco. Mas, precisava sair. Não queria ser dominada e humilhada novamente por aquele estranho que certamente voltaria. Quando pensei nisso, senti-me ainda mais molhada. Era como se eu fosse duas mulheres ao mesmo tempo. Numa delas eu sentia medo, pavor, até um certo nojo daquele homem rude, violento e dominador. Na outra, eu sentia um tesão inigualável por estar sendo dominada por um estranho, por estar sendo tocada por um homem forte, másculo, simples, aparentemente viril e rude. Até essa violência me excitava. 

Mas uma das coisas que mais me fez ficar encharcada foi a posição de Sérgio. Ele simplesmente amarelou na frente do grandão. Ele não reagiu quando viu sua mulher sendo tocada por outro homem na sua frente. Bem ali, à poucos centímetros de distância. Pela primeira vez, senti que Sérgio não poderia me dar toda a proteção que uma mulher como eu precisava. Se não fôssemos embora naquele momento em que eu me recuperava, Sérgio, teria sido além de passivo demais, um corno manso. O medo que Sérgio sentiu daquele homem me excitou demais. 

Fomos para a saída do cinema. Eu, já um pouco mais calma, não tremia tanto, mas sentia um tesão enorme. Estava molhada. Dava pra sentir tocando minha calça molhada por fora, como o estranho homem certamente sentiu ao me tocar. Quando passávamos pelas cabines, vimos o marido da mulher do lado de fora da cabina 02, cabisbaixo e ouvindo o que se passava dentro da cabina que estava com sua mulher. 

Ouvimos uns tapas e uns gemidos. Aquilo sim, me fez me segurar em Sérgio e me encostar na parede. Eu estava escorrendo. Suada, com o tesão aflorando mais ainda. Fiquei ali num misto de tesão e medo do algoz sair da cabina e me vir ali e me transformar na próxima presa. Mas o tesão de ver aquele homem do lado de fora cabisbaixo sem nada poder fazer, sabendo que sua mulher estava ali, à poucos centímetros dentro de uma cabina de um cine pornô sendo comida por um estranho forte e rude. Imaginei mil coisas que poderiam estar passando na cabeça dele, mas tudo foi interrompido quando escuto um outro tapa, desta vez, bem mais forte que o anterior, seguido de vários gemidos dela denotando seu gozo em meio a um choro… 

Gozei. Simplesmente, gozei como poucas vezes em toda minha vida. Olhei pro homem e ele ali, impotente, só esperava a saída de sua esposa. Imaginei-a toda gozada, sem calcinha, cabelos despenteados, suada como eu estava ali. Pedi pro Sérgio me tirar dalí… Temia o pior por nós. 

Fui levada quase que carregada por meu marido que sentiu que eu estava quase sem forças. No caminho pro estacionamento, eu contei pra ele que gozei ali na parede ouvindo a mulher sendo comida dentro da cabina. Ele disse que tinha percebido. E fomos calados pro carro. Quando saímos do estacionamento, eu me sentia mais segura. Não havia mais possibilidade de ser pega por aquele homem. 

Fui o caminho todo pra casa pensando em tudo o que tinha visto e sentido: o pavor, o tesão, a submissão de ter me virado pra me mostrar pra um estranho e até a ousadia dele de ter me tocado como quis na frente de meu marido. Aquilo ainda iria ser motivo de muitas noites sem sono. Sentia minha calcinha e minha calça ensopadas. Reviví mentalmente todos os momentos desde a entrada até a saída daquele cinema muitas e muitas vezes no caminho de volta pra casa. Agora era só o tesão. Não tremia mais. Só sentia tesão. 

Uma imagem que ficou em minha mente e nunca vai sair é cara de impotente do marido daquela mulher que estava sendo comida pelo desconhecido. Aquilo me dá tesão até hoje quando lembro. Ao chegar em casa, Sérgio me perguntou o que aconteceu exatamente lá. E eu, só respondi: Você não viu??? Um homem enorme quase me comeu na sua frente e você não poderia fazer nada. Você já imaginou se aquele outro casal não estivesse no cinema? Você sabe quem é que estaria com cara de corno arrependido do lado de fora daquela cabina? Ou pior ainda: Você sabe quem é que estaria DENTRO daquela cabina com aquele homenzarrão? Boa noite amor. 

Eu tava mesmo puta da vida com ele. Onde é que já se viu? Eu tive que me expor pra um desconhecido na frente do fracote de meu marido que nem sequer esboçou qualquer reação. Deve ter ficado com medo daquele homem. Aliás, só a presença dele já causava terror. Fui dormir sozinha naquela noite. Pensei muito naquela mulher, como ela sairia daquela cabina? Pensei no corno fraco do lado de fora, como é que ele ficou depois de tudo? Será que eles se beijaram? Será que ele beijaria a boca dela logo depois de ela certamente ter chupado o pau de um estranho? Será que eles transaram aquela noite? Me masturbei pensando neles. 

Pensei muito no tal homem grande. Como seria seu membro? Como ele fazia pra dominar assim? Como ele se impunha com tanta facilidade? Como ele teria comido aquela mulher naquela cabina? Teria usado preservativo? Como será que ele entregou a mulher do corno pra ele? E como teria sido se ele tivesse me encontrado ali, gozando do lado de fora? O que teria ele feito? O que teria meu marido tentado fazer? Com que cara Sérgio ficaria ali me esperando do lado de fora? Como ele me comeria? Me faria chupar? Me chuparia? Tentaria fazer sexo anal comigo? Pra cada uma dessas dúvidas, me masturbei uma vez. 

Nunca mais entrei naquele cinema e, quando passo por ali quando vou à galeria do rock por exemplo, sinto meu coração disparar. Olho em volta pra ver se não estou sendo seguida ou coisa assim, fiquei paranóica naquele lugar. Essa foi, sem dúvida, a coisa mais excitante e pavorosa pela qual passei em toda a minha vida.

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