segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O maior chifre de toda minha vida

Continua de:

Os fatos que aconteceram com Carla me fizeram lembrar de um ocorrido mais antigo na minha vida.
O que vou contar aqui é um relato verdadeiro. Não só é verdadeiro, como também é a primeira vez que conto isso para alguém. Desde que aconteceu, há 16 anos, venho remoendo minhas lembranças sem ter para quem contar. 

Essa história começou quando Silvia foi trabalhar como secretária no escritório do meu pai. Naquela época eu tinha 20 anos; ela, 19. Eu só passava por lá para pegar dinheiro com meu velho e fazer alguns favores para ele. Quando a vi, com seu uniforme azul marinho, me interessei imediatamente. Ela era simplesmente linda: cabelos loiros a altura da cintura, olhos verdes, rosto delicado, corpo sarado, 1m70 de altura – uma perfeição. Puxei conversa, mas não tive muito sucesso.

A partir daí, eu passei a visitar o escritório do meu pai com muito mais freqüência. Meses depois, começamos a namorar, por iniciativa dela mesma. Eu logo me apaixonei por aquela princesa: linda, inteligente, determinada a vencer na vida. Já estava pensando em casamento, o que só não aconteceu porque ainda não tinha emprego. Eu era apenas um universitário que estava começando a estagiar no escritório do pai, muito mais para ficar perto dela do que para trabalhar.

Depois de quase um ano de namoro, aproveitamos as nossas férias para viajar. Fomos a Natal (RN). Apesar de nossa pouca idade, parecia que estávamos em lua-de-mel. Fizemos amizades com outros turistas, principalmente com um grupo de 6 garotas (todas com idades entre 20 a 24 anos) que estavam viajando juntas (Ana, Andréia, Carla, Kely, Silvana e Paula, senão me engano). Com elas, fomos visitar vários pontos turísticos. Silvia até parecia a sétima componente daquele grupo de universitárias. Elas não paravam de falar sobre uma dupla de rapazes suíços, altos e bonitos, com aparência de 25 a 28 anos, que estavam hospedados no mesmo hotel. 

Certo dia, fomos todos no mesmo ônibus fretado visitar mais pontos turísticos. Na nossa primeira parada, um dos suíços tropeçou, caiu e abriu o supercílio. Sangrava demais. Nossa guia turística, extremamente preocupada, pagou para que um “bugueiro” os levasse ao hospital mais próximo (foi junto para servir como intérprete do rapaz). O amigo quis ir também, mas o colega acidentado o convenceu a continuar o passeio. O motorista do ônibus se comprometeu a nos servir de guia.

O problema é que o suíço que continuou no grupo (Stefan) não era fluente no idioma inglês. Por isso, a comunicação com o motorista (que falava mal também) ficou impossível. Silvia, observando a dificuldade na comunicação entre eles, intercedeu. Ela era neta de franceses e falava muito bem o idioma, que é um dos principais idiomas falado na Suiça. A partir daí, ela passou a servir de tradutora para Stefan. Passaram a ficar mais próximos durante todo o passeio. As nossas colegas (as 6 garotas) começaram a brincar com ela, dizendo que estavam com ciúmes, porque queriam aproveitar aquela oportunidade para namorar o rapaz. 

Na nossa segunda parada, Silvia e Stefan afastaram-se de mim e das meninas para comprarem alguns suvenires. Quando voltaram, Ana maliciosamente perguntou onde eles estavam. Silvia justificou-se e ainda brincou dizendo que ela estava mais com ciúmes do que eu. Ana, em tom de brincadeira, me alertou: “Olha lá, hein. Não dá mole com sua namorada não. Esse gringo tem cara de safado”.

Stefan riu, sabendo que estavam falando dele, mesmo não entendendo nada. Kely, a mais safada, ainda completou: “É. Vai confiar? Olha que tesão de homem. Só de ficar perto dele eu já estou toda arrepiada. Eu vou acabar agarrando ele aqui mesmo”. Todas riram muito. Mas Silvia me abraçou e disse que só tinha olhos para mim. Ainda me fez afirmar diante de todos que eu não sentia ciúmes, que eu confiava plenamente nela. Eu assim disse, demonstrando uma falsa confiança.

Mas foi somente na nossa terceira e última parada que tudo se revelou. Fomos a um lugar paradisíaco, cheio de dunas, praia, um riacho... Era uma propriedade fechada onde algumas cenas de novela haviam sido gravadas. Almoçamos por lá (havia uma sede com um bom restaurante) e depois cada um foi para um lado explorar aquela natureza. Eu gostei tanto das dunas que resolvi explorá-las. Silvia quis ficar no riacho se refrescando.

Quando retornei, não a encontrei. Fiquei sem jeito de perguntar por ela. Não podia demonstrar insegurança. Perambulei pelo bar, pelo riacho, pela praia, sempre tentando disfarçar minha preocupação. Mas a essa altura já era indisfarçavel.

Andréia me viu e perguntou por Silvia. Eu disse que não sabia e ela brincou comigo, insinuando uma possível traição. Eu levei na brincadeira, mas estava preocupado de verdade. Voltei a andar pelas vizinhanças da sede. Avistei um casebre e fui caminhando até ele. Ao me aproximar, ouvi vozes: parecia Silvia. Olhei por uma janela e vi que se tratava de uma casa velha onde eram guardados materiais de trabalho (ancinho, enxada, fertilizantes, etc.). Caminhei ao redor da casa até perceber que as vozes não vinham lá de dentro, mas de uma pequena varanda de fundos.

Voltei a porta da frente e constatei que estava aberta. Caminhei silenciosamente até uma janela que dava para os fundos. Eu suava frio e tremia de nervoso. Vi aquele suíço filho da puta alisando minha namorada, passando as mãos por debaixo do fino vestidinho (saída de praia). Ela balbuciava algumas palavras em francês. Eu não entendia, mas sabia que ela o estava incentivando.

Ele a despiu apressadamente e ela fez o mesmo com ele, revelando o pênis já muito duro. Ela disse alguma coisa, apontando para o cacete. Ele sorriu e o sacudiu com vigor. Talvez falasse do tamanho, que não era pequeno, uns 20 cm, eu acho – nada grande se comparado a altura do cara. Talvez falasse da dureza, que de fato se notava, pois, de tão ereto, quase colava na barriga. Ele a encostou contra a parede e começou a penetrá-la de frente. Eu não podia vê-la, mas apenas seus braços agarrando fortemente as costas do rapaz.

Entre gemidos baixos ela murmurava coisas como: “que delícia”, “que homem”, “assim, me fode”. Nada demais, não fosse o fato de que ela não costumava falar durante nossas transas. Na verdade, ela costumava ser bem quieta e tímida, agora se revelava a um estranho como uma mulher cheia de tesão.

Depois de um tempo naquela posição, ela virou-se, encostando as mãos na parede, virando-se de costas. Agora eu tinha uma boa visão do perfil. Vi quando ele ajeitou o cacete, segurou a cintura dela e empurrou o pau todo para dentro. Silvia voltou a gemer e a elogiar aquele pau, ora em português, ora em francês: “isso, enfia tudo”, “que pau gostoso”, “que pausão”. Ouvir aquilo feriu meus sentimentos, mais do que eu consigo descrever. Eu era jovem demais (20 anos), ingênuo demais e apaixonado demais. Acabei chorando em silêncio.

De repente, o suíço tirou seu pau de dentro de Silvia e puxou sua cabeça em direção ao cacete, dizendo-lhe algo. Ela obedeceu sem qualquer resistência. Ela ajoelhou-se diante dele e deixou que ele despejasse uma enorme quantidade de esperma em sua boca. Ele urrava enquanto gozava. E vez isso por uns 10 segundos. Ainda punhetou um pouco e retirou as últimas gotas, pingando dentro da boca aberta de Silvia.

Ele ainda verificou a quantidade de gozo despejado, antes que ela engolisse tudo. Trocaram uns beijos e falaram alguma coisa que não entendi. Em seguida, Silvia agarrou com força aquele cacete meio mole e disse: “Isso é que é homem bom. Bem que Kely falou”. Será que Kely já tinha transado com ele? Ou ela tinha apenas especulado a respeito. Eu não sabia, nem me importava. Já não conseguia pensar direito.

Vi quando se vestiram e foram embora. Esperei um pouco e fui também. Quando nos reencontramos perto da sede daquele lugar, eu não comentei nada. 

A noite, acordei as 2h10 da manha, sonhando com o acontecido. Silvia não estava no quarto. Fiquei acordado até que ela retornasse, lá pelas 4h30. Fingi que dormia e nunca toquei no assunto. Assim que retornamos de viagem, eu terminei o namoro sem dizer qualquer motivo. Ela deve ter imaginado o porquê.

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