terça-feira, 9 de junho de 2009

Minha namorada fez ponto na rua e ganhou dinheiro


Me chamo Mauro, namoro Paula faz dois anos e o que vou relatar aqui aconteceu de verdade. Resumirei a história para que não fique cansativa de se ler. Essa história real é um exemplo de como o ser humano nos surpreende sempre.


Certa vez, Paula me confessou que tinha vontade de realizar uma fantasia sua: Fazer ponto como se fosse uma prostituta de verdade. E perguntou se eu tinha ficado chateado com idéia. Como somos super liberais, eu deixei claro a ela que não havia problema nenhum, desde que ela só fizesse de conta e não entrasse no carro de ninguém, pois além de ser algo que eu reprovasse, eu tambem achava perigoso.


Ela disse que faria ponto somente uma noite e nunca mais, e sem fazer programa com ninguem. Só para sentir a sensação de ser puta de rua. Eu relutei um pouco no inicio, mas enfim, cedi ao desejo dela. Foi num sábado em que fomos para uma cidade (Campinas) próxima da nossa para que ela realizasse seu desejo sem que ninguém a reconhecesse. Ficamos num hotel simples e discreto no centro da cidade. Ela se produziu como uma verdadeira puta e foi para a rua.


Passada uma hora, ela voltou, chorando... me abraçando e dizendo que me amava e que ela queria ir embora para casa, que aquilo era loucura. Que os homens mexiam com ela e ela se sentiu medo. Me disse que tinha educação cristã e que os valores que ela tinha aprendido com sua mãe não eram esses, que era contra o que ela aprendeu para a vida dela. Eu dei um pouco de risada, a abracei e disse a ela que não havia problema. Que isso estava previsível, que a realidade é diferente da fantasia.


Voltamos a nossa cidade na mesma noite. Durante vários dias ela estava se mostrando diferente em casa. Muito quieta, calada. Num determinado dia eu chamei ela para uma conversa e perguntei o que ela tinha. Ela desconversou e não quis ficar conversando. Eu insisti, disse que havia percebido que ela andava pensativa demais depois daquele dia que fomos a Campinas. Então ela abriu o jogo e me disse que havia arrependido de voltar da rua para o hotel aquele dia, que a chama do desejo de fazer ponto feito uma vadia ainda a incomodava. Eu disse a ela que ela tinha tido a chance dela que não tocasse mais nesse assunto. Foi aí que ela com uma certa cara de pau me pediu outra chance.


Eu dei risada e disse que ela só podia estar brincando. Ela disse que enquanto ela não tirasse aquela idéia da cabeça, ela não ia sossegar. E me pediu que fossemos novamente naquela aventura. Ela prometeu não fazer programa, que estava mais preparada para ficar a noite toda na rua levando propostas indecentes. Eu disse que tudo bem, mas que dessa vez, ela só voltaria para o hotel as 4h da manhã. Essa seria a condição. Ela disse que eu estava exagerando e que seria melhor deixar pra la, pois ela queria voltar ao hotel la pelas 2h o máximo. Eu disse que era a condição. Ela passou a tarde toda sem falar comigo, mas aceitou.


Então fomos novamente naquele mesmo hotelzinho e ela de novo foi para a rua as 23h vestida como uma puta. Fiquei no hotel assistindo um filme até as 2h, depois fui para a cama dormir e deu 5:30h da manhã e nada. Comecei a ficar preocupado... Quando minha gata chegou perto das 6 horas, descabelada e levemente embriagada. Dando risada a toa.


Coloquei ela para dormir, ela dormiu na hora. No dia seguinte, perto da hora do almoço, ainda no hotel, ela tomou um banho e viemos para nossa cidade de volta. Ela passou a viagem toda em silencio, não falou nada. Eu também não tinha coragem de perguntar nada. Mas a curiosidade foi mais forte. Perguntei a ela como tinha sido e porque ela demorou tanto. Ela disse que ia me contar, mas se que eu fosse compreensivo. Eu disse nervosamente: O que rolou? Fala logo! Ela disse que um carro com uns rapazes de uma republica de estudantes propôs a ela fazer um strip tease na republica deles e ela acabou topando por 100 reais. Eu dei risada e disse que não acreditava, pois o combinado era ela não fazer programa. Ela disse que não era um programa aquilo. Mas eu disse que se entrou dinheiro, era programa.


E eu disse a ela que quando ela havia chegado de madrugada pela manhã, ela havia voltado com 160 reais e não com 100 reais. Ela disse que não sabia mentir e que fez o strip tease por 100 reais e que acabou pagando um boquete para cada rapaz da republica (que eram em seis) por 10 reais cada um e que só não transou com eles porque eles eram grandes, com 1.85m de altura cada um mais ou menos e muito bem dotados e ela ficou receosa de ficar machucada.


Depois desse dia nos brigamos e quase nos separamos. Xinguei ela de tudo que era nome, de sacana, de vadia. Mas passado alguns dias, eu pedi desculpas a ela e voltamos a namorar. E foi isso. Acho que nasci para ser otário dela. rsrsrs... Existem coisas que não tem conserto.
A partir desse dia, pensamos em programar outras aventuras.

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